ATENÇÃO homens e mulheres acima dos 50 anos
O século 21 trouxe uma nova realidade para a epidemia de AIDS no Brasil. A análise da série histórica em pessoas com mais de 50 anos mostra que a taxa de incidência no grupo dobrou em dez anos. Passou dos 7,5 casos pó mil habitantes em 1996 para 15,7 em 2006.
O século 21 trouxe uma nova realidade para a epidemia de AIDS no Brasil. A análise da série histórica em pessoas com mais de 50 anos mostra que a taxa de incidência no grupo dobrou em dez anos. Passou dos 7,5 casos pó mil habitantes em 1996 para 15,7 em 2006.
Dos 47,4 mil casos de AIDS notificados desde o início da epidemia nessa faixa etária, 62% (cerca de 30 mil) foram registrados de 2001 a junho de 2008. Desse último grupo, 37% são mulheres e 63% são homens.
Segundo a diretoria do Programa Nacional de DST e AIDS do ministério da Saúde, Mariângela Simão, os tabus que cercam a vivência da sexualidade em pessoas acima dos 50 anos limitam e dificultam a abordagem sobre o HIV. “A AIDS sempre foi vista como uma doença de jovens e adultos, como se a população mais velha não fosse sexualmente ativa. Mas os números nos mostram que a epidemia cresceu nessa população, principalmente nos últimos anos”, afirma.
Como uma resposta a tal realidade, o Ministério da Saúde lança no Dia Mundial de Luta contra a AIDS (1º de dezembro) uma campanha para esta faixa etária. Utilizando o slogan “sexo não tem idade. Proteção também não”, quer despertar nos adultos maduros e nos idosos a importância do uso do preservativo nas relações sexuais.
Como uma resposta a tal realidade, o Ministério da Saúde lança no Dia Mundial de Luta contra a AIDS (1º de dezembro) uma campanha para esta faixa etária. Utilizando o slogan “sexo não tem idade. Proteção também não”, quer despertar nos adultos maduros e nos idosos a importância do uso do preservativo nas relações sexuais.
Jorge Fernando de Olho na Saúde
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