quarta-feira, 11 de novembro de 2009

PARABENIZANDO!!!

QUARTETO FANTÁSTICO EM AÇÃO (PF, IBAMA, CAPITANIA DOS PORTO e PMAR)



Dez policiais federais da Delegacia de Polícia Federal de Angra dos Reis, três agentes do IBAMA, dois fiscais da Prefeitura e dois militares da Capitania dos Portos de Angra realizaram uma operação, na manhã desta quarta-feira (04/11), no Eco Resort Vila Galé, em Angra dos Reis, um dos mais tradicionais e luxuosos do litoral Sul Fluminense, onde constataram irregularidades.

Entre as irregularidades constatadas, estava a existência de aproximadamente trezentas cadeira de sol na praia, do tipo “espreguiçadeiras”, sem autorização legal e com restrição de uso somente aos clientes do hotel; a servidão de passagem inadequada, impossibilitando o acesso à praia de pessoas portando deficiência física e embarcações de responsabilidade do hotel, ancoradas em local proibido;

Os agentes também constaram a presença de bóias de amarração, sem autorização legal; segurança privada, realizada pela empresa Vila Forte, exorbitando as suas atividades funcionais. De acordo com a operação, foi constatado que os vigilantes abordam pessoas na praia, local público, “e caso estas não sejam clientes da rede hoteleira, são instadas a se retirarem imediatamente das referidas cadeiras”. Fiscais do IBAMA também identificaram construção irregular, em terreno da Marinha.

A Prefeitura de Angra dos Reis expediu três notificações: retirada das cadeiras da praia; a retirada das embarcações e a apresentação da documentação necessária para o seu funcionamento, já que o alvará estava vencido. A primeira e terceira notificação foram cumpridas imediatamente.

A Capitania dos Portos em Angra dos Reis expediu 17 notificações em face do hotel, para a retirada, num prazo de até 90 dias, as bóias de amarração encontradas no mar.

A PF expediu dois Autos de Infração e Notificação em desfavor da Empresa de Segurança Privada Vila Forte Vigilância de Segurança Ltda, o que pode significar em multa de até 6.250 (seis mil duzentos e cinqüentas) UFIRs, em razão das irregularidades acima aludidas.


Nesta parceria seria muito bom que desse uma fugidinha nas praias nas ilhas que, com certeza, iriam se surpreender com muita coisa errada.

sábado, 7 de novembro de 2009

CORAÇÃO SOB FUMAÇA

Pesquisadores americanos constatam que a poluição atmosférica aumenta o risco de complicações em portadores de doenças cardiovasculares

A notícia vem de um levantamento que avaliou mais de 9 milhões de prontuários médicos em 126 comunidades urbanas na terra do Tio Sam. Um time liderado por especialistas da Universidade Yale investigou até que ponto o ar esfumaçado influencia a hospitalização de pessoas acima de 65 anos com problemas cardíacos. A conclusão: a exposição a agentes tóxicos como o monóxido de carbono, fruto da queima de combustíveis, dos automóveis, favorece arritmias, infartos e derrames. “Essas substâncias irritam o endotélio, a camada que reveste o interior dos vasos, desencadeando inflamações e hipertensão”, explica o cardiologista Abrão Cury, do Hospital do Coração, em São Paulo. “Isso resulta no entupimento das artérias.”


UM POUCO DE ALÍVIO

Quem mora numa metrópole sabe a dificuldade de escapar da poluição. Mas algumas medidas podem atenuar seus efeitos nocivos sobre o peito. “Evite se exercitar em ambientes próximos ao tráfego de veículos”, exemplifica Cury. Fugir do horário do rush, afastar-se do cigarro, fazer atividade física e manter uma dieta balanceada também reforçam a proteção.

É O FIM DA PARALISIA?

Experiência abre perspectivas de tratamentos eficientes para lesões na medula espinhal.

O feito é de cientistas da Universidade da Califórnia, nos Estados Unidos, que conseguiram em reverter em ratos danos até então definidos nas conexões nervosas da coluna vertebral. Eles usaram uma substância, a neurotrofina-3, para estimular a regeneração de axônios, as ramificações dos neurônios que permitem a transmissão dos estímulos. Esses filamentos reformados foram guiados para locais precisos, possibilitando a formação de novas redes de comunicação na medula. “A grande dificuldade hoje não é estimular os axônios, mas saber em que direção eles irão se prolongar”, comenta o neurocirurgião Eduardo Barreto, da Sociedade Brasileira de Coluna Vertebral. O trabalho parece ter acertado o caminho e lança luz na recuperação de pessoas que ficaram com os movimentos dos membros comprometidos.

A SOLUÇÃO EM UM MICROCHIP

O uso desses dispositivos será debatido no Congresso Internacional de Neuromodulação, que ocorre neste mês (outubro) em Seul, na Coréia do Sul. Os médicos apostam na tecnologia, implantada em áreas do cérebro ou nos tecidos musculares para restabelecer a transmissão de impulsos elétricos e, assim, recobrar os movimentos perdidos. “Os chips são uma alternativa de tratamento mais próxima da nossa realidade”, opina Barreto.