quinta-feira, 14 de maio de 2009

ENXAQUECAS E RISCO DE DERRAME

Até 17 % das mulheres e 6% dos homens já tiveram um episódio de enxaquecas. Pesquisas mostram que mulheres que sofrem deste mal com sintomas de “aura” correm risco de ter um acidente vascular cerebral (AVC) do que as não têm enxaqueca.
Por que a ligação? As dores de cabeça da enxaqueca são causadas pela inflamação das artérias que cercam o cérebro. Outras artérias dentro dele também podem sofrer espasmos durante a crise, interrompendo temporariamente a circulação do sangue e, assim, aumentando a probabilidade de AVC.

Riscos adicionais. Anormalidades do revestimento das artérias também podem levar o sangue a se coagular mais depressa. “Em casos raros, as artérias que seguem para o cérebro podem romper-se mais facilmente”, diz a Dra. Gretchen Tietjen, professora de Neurologia da Universidade de Toledo. Esses rompimentos podem causar o estreitamento dos vasos e a formação de coágulos. O excesso de estrogênio dos contraceptivos orais (principalmente em fumantes) e a terapia de reposição hormonal podem aumentar ainda mais os fatores de coagulação e criar o ambiente perfeito para um AVC.
Como reduzir o risco. Já se demonstrou que doses baixar de aspirina são capazes de reduzir o risco de AVC em mulheres com mais de 45 anos e também impedir a enxaqueca.
Os médicos podem ajudar a diminuir o risco das artérias anormais. Um caminho é manter a pressão artéria em níveis saudáveis. Peça também ao médico um exame de sangue de rotina para determinar se existem sinais de aumento da coagulação. Caso existam, converse sobre a terapia com aspirina, sobre medicamentos anticoagulantes ou alternativos à reposição hormonal.

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