sábado, 7 de novembro de 2009

É O FIM DA PARALISIA?

Experiência abre perspectivas de tratamentos eficientes para lesões na medula espinhal.

O feito é de cientistas da Universidade da Califórnia, nos Estados Unidos, que conseguiram em reverter em ratos danos até então definidos nas conexões nervosas da coluna vertebral. Eles usaram uma substância, a neurotrofina-3, para estimular a regeneração de axônios, as ramificações dos neurônios que permitem a transmissão dos estímulos. Esses filamentos reformados foram guiados para locais precisos, possibilitando a formação de novas redes de comunicação na medula. “A grande dificuldade hoje não é estimular os axônios, mas saber em que direção eles irão se prolongar”, comenta o neurocirurgião Eduardo Barreto, da Sociedade Brasileira de Coluna Vertebral. O trabalho parece ter acertado o caminho e lança luz na recuperação de pessoas que ficaram com os movimentos dos membros comprometidos.

A SOLUÇÃO EM UM MICROCHIP

O uso desses dispositivos será debatido no Congresso Internacional de Neuromodulação, que ocorre neste mês (outubro) em Seul, na Coréia do Sul. Os médicos apostam na tecnologia, implantada em áreas do cérebro ou nos tecidos musculares para restabelecer a transmissão de impulsos elétricos e, assim, recobrar os movimentos perdidos. “Os chips são uma alternativa de tratamento mais próxima da nossa realidade”, opina Barreto.


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